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Pela história
pathrana, nosso arquipélago pertenceu milenarmente à Grécia, mas que posteriormente
foi território vendido à família real britânica, quando então, em 20 de outubro de
1946 foi doada à família Markotos em recompensa por serviços relevantes prestados à
coroa britãnica por várias décadas, principalmente os navais. Mas mesmo assim, nada
muda o fato de que a cultura local sempre foi helena (grega), independente de quem habite
sobre este arquipélago.
Estatisticamente
falando, o arquipélago de Pathros em todos estes milênios nunca passou mais do que ser
um ponto à mais no Oceano Mediterrâneo, rota de navios, e ocasionalmente ponto de
descanso para dias de tormentas do alto-mar. A localização geográfica de Pathros a coloca como o ponto mais central
do Mediterrâneo e só não virou popular ponto de habitação na antigüidade por
causa da falta de água potável que existia então. Foi após o surgimento dos modernos
processos de captação de água saudável para o consumo que Pathros finalmente começou
a ser habitada, o que começou a acontecer apenas no início do século 19.
Por causa de
todos estes fatos citados, Pathros não pode se dizer que seja uma cultura grega apenas,
pois apesar de ter sido inicialmente habitada por umas pouquíssimas famílias de
pescadores, logo em seguida o arquipélago foi doado à família britânica,
posteriormente sendo finalmente dado à família Markotos. Temos, portando, uma mistura de
cultura grega e brasileira, sendo esta a predominante.
Mas apesar de
tudo, muito de nossa cultura não foge ao estilo heleno de viver e falar, e por esta
razão a arquitetura popular é essencialmente grega e muitas das palavras de nosso
cotidiano ainda adotam o grego. SMR Carlos III é um exemplo, pois seu sobrenome original
é "Markwardt", de origem germânica, mas quando nosso patriarca Carlos I
instalou sua família aqui, quis honrar a cultura local e modificou seu sobrenome para
"Markotos". O título de "Rei de Pathros" também foi aculturado e é
assinada pelo monarca como "Basileús ton Pathros". |